domingo, 14 de março de 2021

No dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, dava-se a perseguição e morte da maioria dos templários em França. Em 1314 morria na fogueira Jaques de Molay, último grão mestre dos templários, também conhecidos como pobres cavaleiros de Cristo. Reza a História que quando começou a arder Molay amaldiçoou Filipe IV de França, o belo, e também o papa Clemente V. Alegadamente donos de uma enorme fortuna e credores do rei de França, despertaram a inveja e a cobiça do monarca e da Igreja, que se aliaram para julgar, condenar e assassinar os membros da ordem templária. A maldição terá surtido efeito, porque menos de um ano transcorrido morriam o papa e o rei. Acusados de rituais negros e de pederastia, foram perseguidos e mortos na França e no resto da Europa. Nos dias da perseguição saíram de Paris 3 navios da ordem, alegadamente carregados com o tesouro dos templários. Deles se perdeu o rasto, e à volta deles se criaram mitos. Um deles, até plausível, diz que se refugiaram em Portugal, país cuja origem está intimamente ligada aos templários, que ajudaram na reconquista e na consolidação do reino. Mais tarde o papa mandava extinguir a ordem também em Portugal. D. Dinis, homem inteligente e culto tratou de fingir acatar a ordem superior da Igreja. Decretou o fim dos templários, mas a única coisa que fez foi mudar-lhes o nome. Em Portugal passaram a chamar-se Ordem de Cristo. A cruz templária foi adaptada e seguiu mais tarde no velame das caravelas e das naus que unificaram o mundo. Reza a lenda que algures pela Moita Longa se encontra enterrado o imenso tesouro dos templários tirado á pressa de Paris numa sexta-feira 13. Para nós ficou o sonho, a grandeza de uma ordem militar e religiosa, o conhecimento e a coragem para construir caravelas e para nos lançarmos por mares "nunca de outro lenho arados". Dizem alguns, este é o motivo pelo qual até hoje ecoa o terror de uma sexta-feira 13.
 

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