terça-feira, 22 de junho de 2010

Corrida de carros

Partia-mos pela estrada sinuosa, cada qual em seu carro. Aceleravas, não conseguia acompanhar-te na corrida. Desafiavas já outros carros para a corrida, enquanto eu ia ficando para trás, impotente, vendo-te cada vez mais longe, enquanto a angústia me invadia. Acordo sobressaltado, com lágrimas nos olhos. Que poder é este que deténs sobre mim, ao fim de tantos anos?! Vai-te embora, não assombres o meu sono!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Deserto

Caminho pelo meu deserto pessoal, não morro de sede porque os sorrisos dos amigos são como gotas de àgua que vou sorvendo e que me impedem de perecer. Sinto, mas quando sinto estou só. Falo, mas quando falo, estou só. Sonho, mas quando sonho estou só. Ergo os olhos aos céus. Até quando?