Não me prendas à esperança
Que a ela eu nada devo
Mais me suporta a ausência
Que a incerteza do medo
Não tendo o sonho firmeza
É só a ele que me prendo
Não me dou à cobardia
Nem muito menos me rendo
Antes a certeza do não
Do que vazio e o nada
Que eu prefiro ir sozinho
Na lonjura desta estrada.
© copyright Sérgio Caldeira
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