domingo, 30 de maio de 2010

Oscilação

Num fim-de-semana de voos nas Bicas, -com muita correria para ajudar nos bil-lugares- parei por breves instantes, surpreendido com a magia de gestos simples: um professor de parapente de outra escola que eu só conhecia de vista, mas que já sabia o meu nome (!) As voaças e as feijoadas de marisco na Azóia, o "brazuca" que ia brincando com um bumerang enquanto o vento não o deixava ir para o ar, e que no fim me convidou para um dia ir voar no seu país. As coca-colas no fim do dia no restaurante das Bicas, e o gesto simples da mão estendida do mestre Pinto, que eu não percebi no primeiro instante que era para mim, e é claro, logo que se fez luz, vão mais cinco. Viva a vida. O sorriso simpes e afetuoso do Homem "do mê cão Stud ", o abraço cumplice da nossa campeã lourinha, as voaças de sonho entre amigos de há um ano ou dois, mas que já são velhos amigos. A confiança no meu mestre enquanto o ajudo a reduzir a lista de espera para bi-lugares, o por-do-sol no final do dia ainda nas Bicas, entre conversas, fotos, risos e silêncios. Por um instante o pêndulo parou de oscilar, por um instante senti o vislumbre da perfeição, em tudo o que foi dito e sentido, entre gestos que têm a grandeza das coisas simples. E a promessa vai-se cumprindo. Voo de corpo e de alma.

sábado, 22 de maio de 2010

Voar é preciso

Voei na Arrábida, voei na Lua e por entre galáxias, almoçámos nas Bicas, ficámos mais próximos. E isso é o que mais importa. Porque estamos vivos e sabemos viver.
Voa miúda, voa sempre, não deixes que te acorrentem os pés à terra! É bom voar contigo!

segunda-feira, 3 de maio de 2010