quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Não basta uma vida.

Nunca como hoje me pareceu tão claro: uma vida não basta! Serão necessárias muitas vidas para resolver todos os desencontros de uma só.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Laboratórios Sociais - Imperios Inca e Maia

Regressei hoje a alguns textos de Antropologia Política, depois de reflectir sobre o Filme Apocalypto do Mel Gibson. Foi nesta cadeira que estudei dois grandes impérios das Américas pré-colombianas, apresentados em confronto de organização social: O império Inca, baseado na fraternidade: havia estratificação social, mas esta era pouco acentuada. A terra era um bem comum, e o império fornecia sementes para a produção. O exercito controlava as populações, mas não se baseava no uso excessivo da força. O império incentivava as manifestações de alegria, o trabalho era simultâneamente festa. Mais a norte, no Iucatão, outra civilização: os Maias. Um estado construído sobre o terror, a opressão, o medo. É essa realidade que Mel Gibson retrata, do meu ponto de vista, de forma espantosa. Para a Antropologia importa sobretudo o estudo de sociedades tão distintas, em espaços diferentes mas ao mesmo tempo, demonstrando desta forma que a construção de uma sociedade pode obedecer a diferentes padrões. A mensagem pode ser a de que os Seres Humanos podem escolher os seus destinos, as suas formas de organização social.