Se fosse verdade que temos vivido nos últimos séculos sob o lema do "Homo Economicus" que vive apenas em função do lucro, como se explica então a imensa troca de bens, favores, prendas, dádivas? Que encontramos nós na Humanidade à luz daquilo que se dá, na obrigação de receber e na obrigação de retribuir?
Porque não se pode dar ou vender uma dádiva recebida? O que destinge o objecto que se pode dar daquele que não pode ser dado?
Volto uma e outra vez a Marcell Mauss. A questão pode e deve ser aprofundada, o Enigma da Dádiva deve ser mais e mais desenvolvido. Como será a Humanidade, quando todas as bocas estiverem, à semelhança do mundo dito ocidental, saciadas?
Porque não se pode dar ou vender uma dádiva recebida? O que destinge o objecto que se pode dar daquele que não pode ser dado?
Volto uma e outra vez a Marcell Mauss. A questão pode e deve ser aprofundada, o Enigma da Dádiva deve ser mais e mais desenvolvido. Como será a Humanidade, quando todas as bocas estiverem, à semelhança do mundo dito ocidental, saciadas?