segunda-feira, 13 de outubro de 2008

E por falar em candeias...




Eis um bom exemplo das candeias que se querem. Por uma nova espiritualidade tão necessária!

Não, não sou ingénuo ao ponto de acreditar que o Tibete era o "xangrilá", a terra perfeita onde tudo era pureza e beleza. Havia muitas coisas erradas, e que de uma forma ou de outra teriam de mudar. Prevaleceu a outra, infelizmente. Mas a mensagem é bela, cativante, e, tal como se apresenta ao Ocidente, não dogmática, não se identificando como religião, mas apenas como uma filosofia. Seja, então. É tempo de mostrar à China que deve mudar. Admiro a sua cultura milenar, mas isso não me impede de ver os muitos erros cometidos ao longo do século XX. Aquela aberração a que chamam comunismo tem antes de mais significado sofrimento, para a própria China, e para os povos por ela oprimidos. O genocídio cultural e físico do povo Tibetano é uma realidade, que os políticos do ocidente teimam em não querer ver, por medo do gigante. Mas os gigantes às vezes têm pés de barro!

Estranho este mundo, que permite que uma nova espiritualidade se construa sobre o sofrimento de um povo como o povo Tibetano. Não conheço nenhum Tibetano, mas isso não importa. Apenas espero que acreditem que o seu sofrimento não foi, não é, e não será em vão!

Pela não violência!
Pela liberdade do Tibete.





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