terça-feira, 7 de julho de 2009

Como é?

Como é que não se fica preso ao passado?
Como se impede que os ecos se façam meu fado?

Quem me mostra os caminhos da luz?
E quem à minha vida faz jus?

Ao longe, a tempestade negra ribomba tenaz,
e o oiro em cacos brilha mordaz.

Futuro um dia sonhado
apenas isso, por nós rasgado.

Futuro em branco, sereno e triste.
Será que ainda existe?

Assim sou eu.

SC

Sem comentários:

Enviar um comentário