sexta-feira, 20 de março de 2009

A ideia e o papel higiénico

Numa avaliação recente, uma professora criticou veementemente um trabalho de campo feito em grupo em que eu participei por ter apresentado como referência bibliográfica artigos de um blog. Sem saber do que se tratava, e obviamente sem ter consultado o referido blog, logo tratou de o classificar como impróprio como referência para um trabalho académico. Não tive paciência, e a pesar do respeito que me merecem os nossos professores, tive que ripostar que criticar sem conhecimento de causa é puro preconceito. E isso eu recuso numa universidade. Se a professora não gostou, paciência. Estou-me positivamente a borrifar para as notas do curso, e não me irão demover. Para mim apenas contam as ideias. Tanto se me dá que estejam escritas num livro, como num jornal, num blog, ou mesmo num pedaço de papel higiénico, com a condição de este não ter servido para outra função que não a de registar a ideia. A velha guarda da faculdade, por esta e por outros professores, continua convictamente a afirmar que nenhuma pessoa séria publicaria na Internet. Ora, senhores professores, façam lá o favor de se actualizarem, se não se importam! Felizmente, nem todos os professores se regem pelas mesmas regras bafientas.

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